"Teus olhos são lindos... Lindos como quê?
Não há nada
Para comparar...
São de uma beleza rara,
Difícil de encontrar.
São verdes...
Verdes como quê?
Verdes como a natureza,
Que fez lindo o teu olhar...
Esse verde de rara beleza,
Esse verde de encantar...
O verde,
Que deu origem a outras cores...
O verde,
Que é cor da natureza.
Teus olhos são brilhantes...
Brilhantes como quê?
É difícil explicar...
São como diamantes
Que estão sempre a brilhar...
São duas estrelas cintilantes...
Duas estrelas
Com um lindo cintilar,
Que ninguém pode vê-las
Sem logo se apaixonar.
Teus olhos verdes
Não servem só para olhar...
Eles têm duas funções:
Servem para ver
E para encantar
Também corações...
São uma obra perfeita,
Uma obra capaz
De apaixonar
Qualquer rapaz...
Uma obra a valer,
Essa obra da natureza...
Uma obra feita
De modo a condizer
Com toda a tua beleza.
Teus olhos falam...
Dizem qualquer coisa...
Mas em linguagem silenciosa,
Que causa uma estranha sensação...
Uma linguagem que não se ouve
Mas sente-se no coração...
Uma linguagem estranha
Que provoca emoção...
Uma linguagem que não fala
De tristezas nem de dor...
Não fala de outro assunto
A não ser de amor..."
(Almor)